GREVE NAS ESCOLAS

"Sou a favor da greve!" Afirma Nayara de Assis.

Assunto bem polêmico que está na boca do povo é a greve dos professores e de técnicos públicos. A greve é uma paralisação dos técnicos e professores baseada num movimento de conscientização da população (como alunos, pais e a população em geral). Com o objetivo de conseguir o reconhecimento destes como profissionais e direitos que todos os funcionários públicos devem conter.
Uns são contra e outros são a favor da greve. Pois ela se dá pela situação e lado que cada um está, como por exemplo, o lado dos alunos, onde a maioria é contra a greve devido serem prejudicados com dias ou até mesmo meses sem aula. Assim atrasando o andamento do cursar do ensino e trabalhos acadêmicos.
Já os profissionais usam a justificativa de que querem reajuste salarial adequado a sua profissão. Como no caso dos professores que são responsáveis por minha educação, a sua, a do próprio professor futuro, bancários, [...] e também responsáveis pela educação do (a) presidente do Brasil que deveria saber como anda a educação de seu país. Quando as necessidades para a formação de um bom professor não são atendidas, influenciam no desenvolver de sua profissão e assim resultam em um professor desempenhado, desestimulado e disperso no ambiente escolar. Fazendo com que a educação do Brasil caia não, despenque invés de subir.
O governo tem que ter consciência de que se não formam bons professores não formaram bons médicos, dentistas, nutricionistas, empresários entre outros. Pois são os professores que educam uma região, um estado, um país. Se não forem investidos em bons profissionais terão como resultados simplesmente políticos corruptos e cidadãos analfabetos que serão comprados facilmente por políticos. Deduzindo assim que é isso que o governo está procurando, por isso não dando o devido respeito, reconhecimento e valor ao profissional.
A greve é para ser vista por todos como um movimento onde profissionais junto com os alunos lutam por seus direitos. Direitos esses que deveriam e devem ser concedidos pelo governo, pois o que adianta ter o direito de ir e vir e não ter o mesmo para poder questionar e, assim não poder ser ouvido pela sociedade? “Se eu não tenho conhecimento intelectual não terei também capacidade de ser um cidadão e, se eu não sou reconhecido como cidadão como terei voz dentro da sociedade?” orgulho
Você aluno que poderá estar lendo isso, provavelmente negará que não entende o lado do outro. E você profissional que é pouco provável que esteja lendo, também negará. Ambos dirão que entende o lado do outro, mas perguntaram e o que eu faço com os meus direitos? E como fica a minha situação nesse problema? Mas a verdade é que para cada um de vocês não importa os outros, mas sim você. Posso simplesmente comparar a opinião dos alunos e a dos profissionais que são opiniões diferentes com o capitalismo e o socialismo. Esse problema não foi resolvido até hoje devido cada um enxergar apenas o seu lado, você pode até estar errado, mas nunca cederá a sua opinião por orgulho e também por se sentir superior, sempre querendo que alguém esteja abaixo de você. Quando você quer ser superior a alguém, automaticamente essa pessoa é mais pobre, menos intelecto, mais humilde, mais prejudicado, ou seja, inferior a você. Acontece que as pessoas não sabem trabalhar em conjunto, pois é como o exemplo da parte técnica e administradora, elas separadas não servem para nada, mas juntas fazem um bom conjunto e chegam a seu objetivo sem medir esforços.
Se você não quer aderir à greve, reflita. O que é perder dois ou três meses de aula em comparação ao ganho que no futuro poderemos ter? Então se alguém souber me responder, por favor, me mande um comentário, porque essa greve que há chances de acontecer num futuro próximo se houver retorno, ela refletirá nas condições tanto salariais como condições adequadas de trabalho no nosso futuro como profissionais públicos, sendo estes por acaso ou por escolha própria.
Greve é apenas um nome que se dá a parada feita por profissionais que sentem ou de fato são prejudicados pelo governo. Mas para receber esse nome o grevista tem que ter ação, se movimentar nas ruas fazendo manifestos e conscientizando a população em massa para ajudar no movimento a lutar por seus direitos.