Um peixe fora d’água foi como me senti, em um lugar completamente diferente do qual pensava. Seria uma cidade de analfabetos e deselegantes? Pelo contrário, a Bahia é calma e suas belezas são incomparáveis.
Quando cheguei aqui, nada entendi. Um lugar de sotaque diferente, as palavras não são erradas e nem enroladas, apenas a cultura cultivada.
Bahia lugar que não possui aquela correria do dia-a-dia de São Paulo e nem aquela riqueza que destrói a beleza das matas e florestas da nossa natureza. Ao chegar a uma ruazinha de barro, eu perguntei:
Quando cheguei aqui, nada entendi. Um lugar de sotaque diferente, as palavras não são erradas e nem enroladas, apenas a cultura cultivada.
Bahia lugar que não possui aquela correria do dia-a-dia de São Paulo e nem aquela riqueza que destrói a beleza das matas e florestas da nossa natureza. Ao chegar a uma ruazinha de barro, eu perguntei:
- Baiana você experimentaria viajar para outro lugar, experimentar outra culinária, dançar outro tipo de música. Enfim, experimentar algo novo, diferente?
Ela respondeu: - Óxente, por que não?
Ao andar mais em frente, vejo uma festa, um simpático baiano me dia que é uma quadrilha. Olho os personagens da quadrilha e vejo pessoas baixas, magras, gordas, negras entre outras. Assim soube logo, que estão de braços abertos para experimentar algo novo, mas nunca deixando se perder a sua cultura, que vem de gerações em gerações, conquistadas em toda a sua história de luta e sofrimento. E vi que é um povo sem preconceito e, em sua terra habitava a diversidade.
Agora que conheço, afirmo que não é um lugar feio e sim diferente, que respeita e abre as portas pra qualquer tipo de gente. Toda pessoa que aqui chega nunca sai com o mesmo pensamento.
Agora que conheço, afirmo que não é um lugar feio e sim diferente, que respeita e abre as portas pra qualquer tipo de gente. Toda pessoa que aqui chega nunca sai com o mesmo pensamento.
Crônica produzida por Nayara de Assis e Naline D'Berto.
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