segunda-feira, 4 de junho de 2012

BASTIDORES DA HISTÓRIA


"O que existe além da história..."

Podemos dizer que existe muito mais por trás da história, existe façanhas. Mais uma vez o homem se metendo onde não deve, modificando a história com versões diferentes da original por interesses de poder político, econômico e cultural dos poderosos.
Os documentos acabam perdendo seus valores devido a modificações feitas neles para atender os interesses de quem tem poder, seja atribuindo qualidades ou ocultando deformidades do passado. Essa manipulação da história feita através de poder se torna o documento oficial.
Devido aos interesses a história é colocada como o estudo dos fatos importantes, e dos grandes feitos relacionados com os poderosos. Mas o problema é que esse estudo não está sendo feito de vários pontos de vista e, assim o passado é não totalmente descoberto, fazendo com que existam lacunas não preenchidas dentro da história.
Não se estuda história para apenas conhecer os feitos importantes, mas sim para implementar, moldurar o seu presente. Dessa forma buscando entender o presente por meio de relações com o passado. É necessário reescrever e reinterpretar a história, pois sempre existe algo incompleto. Então se deve criticá-la, questioná-la, pois a história gosta de ser analisada por meio de fontes, pensamentos, entendimentos e culturas diferentes. Primeiro analisa o documento (sua idade, o contexto que está inserido) para depois estudar o seu conteúdo, para se ter certeza de que ele é verdadeiro, original. Pra se entender uma história convencionada como verdadeira, deve-se analisar um acontecimento dos dois lados, tanto dos poderosos quanto do resto da população e é preciso avaliar todas as versões possíveis para se atingir a uma conclusão com mínimas margens de erros possíveis sobre o passado.
Para se ter história é necessárias fontes, chamadas de fontes históricas, onde esta subdividida em fontes escritas e não-escritas (visuais, materiais e faladas), é formas de obter informações sobre o passado devido sua relação com o presente.
Não se pode comparar o passado e o presente como forma de um é melhor do que o outro, ou este é certo e esse errado, nem pela questão de estética. E sim pelo o contexto em que está inserido. Tudo depende do fato de dividir o tempo para estudá-lo. Dessa forma, ao longo do tempo foram necessárias ações humanas para dividi-lo em formas de melhor entender a história, a divisão foi estabelecida em três tipos diferentes, o tempo físico, cronológico e histórico. Onde o tempo físico está relacionado com organizações que se tornam diferentes de lugar para lugar. Já o tempo cronológico são as divisões do tempo, como por exemplo, horas, dias, meses entre outros. E o tempo histórico que é o que realmente importa para os historiadores, devido ele estudar o fato independentemente de seu tempo. Assim ele estuda os períodos da existência humana em que ocorrem eventos que estão relacionados entre si independente de sua cronologia, pois estão mesmo dentro de um só contexto. Mas o tempo cronológico pode mudar de um lugar para outro, devido em alguns momentos do passado ter se convencionado tempos diferentes, como por exemplo, o calendário que não só depende da região, mas também da religião. Então, o seu calendário pode não ser o mesmo do meu, e assim se estabelecer cronologias diferentes. Isso é explicado por uma convenção feita no passado que se procura conhecer para entender o futuro. A história é feita de diferentes formas. Cada tempo e cada qual lugar é único e diferente para cada religião e grupo social.
Concluísse que a história muitas vezes é feita por detentores do poder, como muitas vezes a história é explicada pelo eurocentrismo, que é interesses europeus, ou seja, estuda o passado relacionado com a Europa.

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