"O que existe além da história..."
Podemos dizer que existe muito mais
por trás da história, existe façanhas. Mais uma vez o homem se metendo onde não
deve, modificando a história com versões diferentes da original por interesses
de poder político, econômico e cultural dos poderosos.
Os documentos acabam perdendo seus valores
devido a modificações feitas neles para atender os interesses de quem tem
poder, seja atribuindo qualidades ou ocultando deformidades do passado. Essa
manipulação da história feita através de poder se torna o documento oficial.
Devido aos interesses a história é
colocada como o estudo dos fatos importantes, e dos grandes feitos relacionados
com os poderosos. Mas o problema é que esse estudo não está sendo feito de
vários pontos de vista e, assim o passado é não totalmente descoberto, fazendo
com que existam lacunas não preenchidas dentro da história.
Não se estuda história para apenas
conhecer os feitos importantes, mas sim para implementar, moldurar o seu presente.
Dessa forma buscando entender o presente por meio de relações com o passado. É
necessário reescrever e reinterpretar a história, pois sempre existe algo
incompleto. Então se deve criticá-la, questioná-la, pois a história gosta de
ser analisada por meio de fontes, pensamentos, entendimentos e culturas
diferentes. Primeiro analisa o documento (sua idade, o contexto que está
inserido) para depois estudar o seu conteúdo, para se ter certeza de que ele é
verdadeiro, original. Pra se entender uma história convencionada como
verdadeira, deve-se analisar um acontecimento dos dois lados, tanto dos
poderosos quanto do resto da população e é preciso avaliar todas as versões
possíveis para se atingir a uma conclusão com mínimas margens de erros
possíveis sobre o passado.
Para se ter história é necessárias
fontes, chamadas de fontes históricas, onde esta subdividida em fontes escritas
e não-escritas (visuais, materiais e faladas), é formas de obter informações
sobre o passado devido sua relação com o presente.
Não se pode comparar o passado e o
presente como forma de um é melhor do que o outro, ou este é certo e esse
errado, nem pela questão de estética. E sim pelo o contexto em que está
inserido. Tudo depende do fato de dividir o tempo para estudá-lo. Dessa forma,
ao longo do tempo foram necessárias ações humanas para dividi-lo em formas de
melhor entender a história, a divisão foi estabelecida em três tipos
diferentes, o tempo físico, cronológico e histórico. Onde o tempo físico está
relacionado com organizações que se tornam diferentes de lugar para lugar. Já o
tempo cronológico são as divisões do tempo, como por exemplo, horas, dias,
meses entre outros. E o tempo histórico que é o que realmente importa para os
historiadores, devido ele estudar o fato independentemente de seu tempo. Assim
ele estuda os períodos da existência humana em que ocorrem eventos que estão
relacionados entre si independente de sua cronologia, pois estão mesmo dentro
de um só contexto. Mas o tempo cronológico pode mudar de um lugar para outro,
devido em alguns momentos do passado ter se convencionado tempos diferentes,
como por exemplo, o calendário que não só depende da região, mas também da
religião. Então, o seu calendário pode não ser o mesmo do meu, e assim se
estabelecer cronologias diferentes. Isso é explicado por uma convenção feita no
passado que se procura conhecer para entender o futuro. A história é feita de
diferentes formas. Cada tempo e cada qual lugar é único e diferente para cada
religião e grupo social.
Concluísse que a história muitas
vezes é feita por detentores do poder, como muitas vezes a história é explicada
pelo eurocentrismo, que é interesses europeus, ou seja, estuda o passado
relacionado com a Europa.
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